ERASMO 2006

ESPORÃO PRIVATE SELECTION GARRAFEIRA 2005

Herdade do Esporão, Alentejo.

Muito carregado na cor, aromas perfumados, de tosta e ligeira baunilha, fruto preto com concentração. Todo ele em vigor e bem proporcionado, é um alentejano de recorte moderno. Muito bem na prova de boca, elegante mas com matéria, expressivo e muito bem desenhado.

D. V. CATENA MALBEC-MALBEC 2006

Domingo Vicente Catena e Angelica Zapata, unidos em matrimônio em 1934, deram origem à tradição Catena Zapata.

Este vinho é o resultado do corte de dois malbec provenientes de vinhedos localizados em diferentes microclimas da província de Mendoza. Um deles é da zona de Lunlunta, a 860 metros de altura e o outro é da região de Agrelo, a 940 metros. Ao elaborar um vinho varietal de corte com uvas provenientes destas duas zonas, se obtém características superiores às de cada uma avaliada individualmente.
Graduação 14,2 º

CLOS APALTA 2006

O cultuado Clos Apalta é um verdadeiro mito, sem dúvida um dos melhores e mais premiados vinhos da América do Sul. Produzido apenas nos grandes anos, é poderoso e encorpado, combinando o fabuloso terroir de Apalta com rendimentos muito baixos e um sofisticado toque francês. Sua minúscula produção é disputada no mundo todo. Um ícone.

Produtor: Casa Lapostolle
País: Chile
Uva: 61% Carmenère; 24% Cabernet Sauvignon; 12% Merlot; 3% Petit Verdot

Vinhedos: Vinhedo Apalta, na zona do Vale de Colchagua, na sub-região do Vale de Rapel, na região do Vale Central. Vinhedo biodinâmico sem enxerto e não irrigado com media de 60 anos . Rendimento muito limitado entre 15 e 25 hl/ha.

Vinificação: As uvas são desengaçadas manualmente e vinificadas em cubas de carvalho francês por 10 dias a 28ºC, seguidos por mais 20 dias de maceração pós-fermentação dependido das castas.

Maturação: Ele é maturado por 25 meses em barricas de carvalho francês novas. É engarrafado sem clarificação nem filtração. Decantar por 3 horas, no mínimo.

Teor Alcoólico: 15% Vol.
Corpo: Encorpado
Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos
Combinações: Carnes de caça, cordeiro e prato de alta gastronomia. Alternativa originale para sobremesa com chocolate amargo.

CATENA ZAPATA ESTIBA RESERVADA

Tinto produzido apenas em anos excepcionais, com uma seleção rigorosa das melhores uvas Cabernet Sauvignon, o Catena Zapata Estiba Reservada é, sem dúvida, um dos melhores tintos da Argentina. Mostra uma classe e elegância fora de série. Para Parker, "é um vinho maravilhoso que merece ser comparado aos melhores Cabernet Sauvignon do Napa Valley".

Produtor: Catena Zapata
País: Argentina
Região: Mendoza'
Safra: 2004
Uva: Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot
Vinhedos: Vinhedos selecionados na região de Mendoza. Vinhedo La Pirámide, em Agrelo, com 940m de altitude e Vinhedo Domingo, em Villa Bastías, com 1.100m de altitude.

Vinificação: Vinificação tradicional, com controle de temperatura. Fermentação com leveduras selecionadas e temperatura máxima de 30C durante 12 dias. 26 dias de maceração.

Maturação: Maturado18 meses em barricas novas de carvalho francês (Taransauld).
Temperatura de Serviço: 18 a 20ºC
Teor Alcoólico: 14% Vol.
Corpo: Encorpado
Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos
Combinações: Cordeiro e carnes grelhadas

Sugestão: Decantar por 2 horas.

SANTA RITA CASA REAL RESERVA ESPECIAL 2002

A primeira  coisa que impressiona nesse vinho é sua Profundidade, a força que as frutas vermelhas maduras e de especiarias entram na boca. É um vinho de grande corpo, mas também de grande equilíbrio, desse tipo de cabernet que só se deve abrir em ocasiões especiais.

Combinação Chuletas de cordeiro ao alecrim
Consumo ideal: 2010 a 2017

MANSO DE VELASCO 2006

As privilegiadas condições naturais do vinhedo chileno permitem conservar vinhas velhíssimas, quase centenárias, devido a ausencia da filoxera que obrigou a replantar e enxertar todos os outros vinhedos do mundo. As plantações de Manso de Velasco foram plantadas em 1902 com uvas Cabernet Sauvignon e segue hoje dando os mesmos vinhos tintos que se bebia no início do século passado.

Situado aos pés dos Andes, até o entorno geográfico que rodea a propriedade de vinhas velhas tem algo mágico: vê-se camponeses alegres em rítmo tranquilo com o fundo emoldurado pelos longínquos vulcões nevados. O cabernet Sauvignon encontra clima muito favorável nesta paisagem de invernos frios.

Vinho de vindima outonal e madura, revestido de escuro pigmento. Seus aristocráticos taninos oferecem majestosa estrutura, perfumada com silvestres aromas balsâmicos e de frutas, enobrecida com um fundo cremoso da carvalho francês. Este vinho vem de uma parreira de 115 anos da fazenda San Francisco, em Lontué, um dos vinhedos chave em termos de vinho tinto de Curicó.

Vinho para momentos especiais, acompanha os grandes assados e caça. Assim como eu, os especialistas o reconhecem como o melhor Cabernet Sauvignon do Chile.

SEÑA 2005

Para mim é o melhor vinho das Américas. E um dos melhores vinhos do mundo. É provar para entender o que eu estou falando.
Este vinho é feito pelo winemaker Eduardo Chadwick herdeiro de Don Maximiano Errazuriz e um dos melhores do Chile. O Seña é tão bom que eu vou encerrar com a nota do produtor, em inglês, sem tirar uma linha:
winemaker’s notes:

The 2001 Seña captures the essential elements of the Seña style: perfect balance, ripe fruit, complexity on the nose and elegance on the palate. A leafy, earthy fragrance provides a rich backdrop for the ripe cherry, blackberry and vanilla bean aromas. The fruit is spicy on the palate, with light herbal notes. Silky smooth tannins give the wine depth and length. Berry fruit and vanilla oak carry through on the soft finish. Blend: 75% Cabernet Sauvignon, 15% Merlot, 6% Cabernet Franc, 4% Carmenere.

Seña 2005, grande, grandíssimo! Vindo de umas melhores safras de todos os tempos no Chile, o vinho é verdadeiramente deslumbrante. Na nariz ainda se encontra um pouco fechado, precisando de decantação para se aproveitar todo o seu potencial aromático. Na boca é maravilhoso, com taninos de grande finesse, bom corpo, ótima acidez, grande harmonia, enorme complexidade de sabores e deliciosa textura aveludada num final de boca interminável. Pronto para beber desde já, mas certamente melhorará muito com mais uma meia dúzia de anos, se é que alguém agüenta esperar todo esse tempo. Este é o meu Seña, um vinho vibrante!